Tuesday, June 13, 2006

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PORTUGAL E ESPANHA - 1995 Esta viagem foi vivida e escrita por Paulo Cesar da Rocha e Silva. Parti de novo para a Europa (a primeira vez, está na história abaixo), era dezembro de 1995, e desta vez, fiz tudo diferente. Comprei as passagens pela TAP até a cidade do Porto. Tinha a pretensão de encontrar alguns parentes, embora não tivesse endereço deles, somente uma referência, um lugar chamado Castelo de Paiva, as margens do Rio Douro, perto da cidade do Porto. Também aluguei daqui um carro para pegar no próprio aeroporto de desembarque. Teria uns 20 dias para descobri-los ou não. Não marquei nenhum hotel, esperava chegar cedo e procurar um, mas meu avião atrasou, cheguei uma da manhã no aeroporto, e o cara da locadora ainda estava me esperando, porque sabia do atraso. Foi minha salvação, dormi no próprio carro no estacionamento, aluguei por 18 dias, a 490 dólares ,custo total com seguro e tanque cheio, era um Peageaut 308 azul marinho, com 60 km rodados, completo com ar e cd, sairia a 27,23 dólares por dia. Desta vez levei uma filmadora pequena, um Anorak (roupa térmica, parecida com nylon, que não deixa entrar e nem sair calor), um bom mapa das estradas, gorro, luva, cachecol, protetor labial e óculos escuros. Acordei ás 8 da manhã, e ainda estava escuro e chovendo um pouco, era segunda feira dia 22 de dezembro, e fui no aeroporto pegar informações e tomar um café pequeno, ou grande,, como dizem lá, uma bica, curta ou cumprida. Comprei água e biscoitos, e fui pra estrada, com aquela chuva fina e com névoa. Levei quase 3 horas, num trajeto de uma. Nestas fotos temos lá em cima a cidade de Paredes, onde me hospedei na casa da tia georgina, a poucos kms da cidade do Porto, e as outras duas são da casa de Lúcia (criança que viu a Virgem Maria, junto com Francisco e Jacinta), em Fátima. Nestas fotos temos a Van, a Catedral e a fronteira com a Espanha. Não é exagero falar que são ótimas estradas, bem sinalizadas, sem buracos, com locais de parada contendo banheiros e mesas para lanches, mas como tudo tem seu preço, paga-se nos pedágios ao longo do caminho. Paramos num desses depois de mais de 4 horas de estrada, e fizemos um senhor lanche, com caldo verde, frango, presunto defumado, queijo, bolinho de bacalhau, broas, azeitonas, e alguns salgadinhos e doces que não consegui guardar o nome, além é claro de um garrafão de vinho, difícil foi sair dali, mas 30 minutos depois foi o que fizemos, e chegamos em Santiago de Compostela ás 14:00. A Catedral é algo impressionante, é tão imponente a sua presença, que ficamos o tempo todo olhando para cima, e para os lados, observando os detalhes, logo na entrada é costume colocar a mão numa das pilastras e pedir por sabedoria, foi o que fizemos. Assistimos ao restante da missa, e atrás do altar, fomos visitar o tumulo de Santiago, que fica num subsolo. Filmamos e fotografamos, mas a pouca luz interna prejudicou algumas fotos, precisava de um flash extra. Fizemos o mesmo caminho de volta, pegando chuva fina em vários trechos. Nos outros dias, conheci com o irmão do Bernardo, o Francisco, aquela região do Porto, Espinho,Gaia, Penafiel, Paredes, St.Tirso (onde fiquei hóspede por uma noite no apartamento do primo Joaquim e sua esposa Antonieta, e o legal é que nos primeiros andares funciona um Shopping de alto nível), Penafiel, Paredes, etc. Depois fui a Amarante e Guimarães com minhas primas e tias, até que chegou a hora de partir, 19 dias muito intensos e marcantes, prometo que um dia volto !!to !!

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