SOBREVIAGEM

Friday, June 23, 2006


BEM-VINDOS !

























Neste Mapa estão demarcadas as próximas três histórias de viagem.






RIO – BELÉM - RIO
Esta história foi escrita e vivida por Paulo.Cesar da Rocha e Silva. Em dezembro de 2001, eu e Ana Claudia pegamos a estrada novamente, o destino era chegar em Belém do Pará, e depois, vir descendo pelo Maranhão e Piauí. Saímos ás 6 hs. em direção a BR 040, e chegamos em Paracatu-MG ás 19 hs. Saímos cedo, passamos por Brasília, Pirenópolis, e entramos na BR 153, onde dirigimos até as 16 hs, e paramos em Porangatu-GO. Saímos cedo, dirigimos até Paraíso do Tocantins, e uma hora depois, chegamos na capital do estado de Tocantins, Palmas. Eram quase meio dia, e um temporal estava sobre a cidade, várias ruas estavam alagadas, e havia previsão de chuva para os próximos dias. Conhecemos alguns pontos turísticos assim mesmo, e resolvemos não ficar ali. Dirigimos até Tocantínia e pegamos a balsa até Miracema do Tocantins, 25 km depois chegamos a Miranorte e de volta a BR 153. Chovia fraco em alguns trechos, era dia 24 de dezembro e não sabíamos onde íamos passar a noite de natal. Passamos por Araguaína por volta das 17 hs., entramos na BR 226, e seguimos até Tocantinópolis, na fronteira com Maranhão, achamos um hotel bem no centro, e antes das 20 hs já estávamos passeando, estava claro e não tinha chovido ali. Como a cidade é pequena, e era natal, havia muita gente na rua, e o comércio e as barracas de ambulantes faziam a festa, com promoções, descontos e parcelamentos a perder de vista, voltamos pro hotel ás 23 hs, com quase tudo aberto ainda, levamos frango, pão, pizza, vinho e alguns doces pra nossa ceia de natal, e trocamos nossos presentes, que foram comprados, meia hora antes. Ligamos a televisão, e estava passando a notícia de fortes chuvas no Rio de Janeiro, principalmente em Petrópolis, que teve vários deslizamentos. Telefonamos (celular), para nossas famílias, que estavam preocupadas com a gente, porque havia previsão de chuva para a nossa região, nem contamos do temporal em Palmas, que era aonde iríamos passar o natal. Saímos 9 hs, atravessamos para o Maranhão, entramos na BR 010 e paramos em Paragominas ás 16 hs, estávamos a poucas horas de Belém, e preferimos chegar na manhã seguinte, do que chegar a noite e ainda procurar lugar para ficar. Ficamos num hotel recém inaugurado, perto da praça principal, saímos para caminhar e quando retornamos, havia um grande movimento em torno da praça, quase toda a população estava ali, era um bingo que estava acontecendo na cidade, com sorteio de carro e outros prêmios. Chegamos a Belém por volta das 11 hs, depois de algumas voltas, paramos no Mercado do Ver-O-Peso. Com o calor e o sol forte, a garrafa de água mineral virou companheira em todos os lugares que íamos. Conseguimos um ótimo desconto num excelente hotel no centro, muito alto. Ficamos no sexto andar, e na cobertura tinha uma piscina e uma vista quase total da cidade. Saímos dois dias depois, bem cedinho e fomos em direção a Salinópolis - PA, onde conseguimos uma pousada na praia, fomos almoçar, andamos pelas praias e retornamos a noite. Saímos ás 9 hs, e fomos em direção a São Luis, onde chegamos por volta das 19 hs. Ficamos numa pousada na praia de São Marcos. Pegamos uma praia cedo, e fomos conhecer o centro histórico, era dia 30. No outro dia, praia, passeio, e a noite passamos o Reveillon na praia de São Marcos. Fomos embora no dia 2, em direção a Teresina, onde chegamos por volta das 15 hs . Saímos 2 dias depois, ás 11 hs, pegamos a BR 316, e depois a BR 343, onde paramos em Floriano por volta das 18 hs, com uma chuva nos acompanhando em alguns trechos da estrada. Saímos cedo e fomos em direção a São Raimundo Nonato, a chuva estava ficando cada vez mais forte, e a falta de gasolina em algumas cidades nos deixou em alerta, quando chegamos em Dirceu Arcoverde, pegamos uma estrada de barro de quase 50 km, com chuva fina, até Remanso. A nossa intenção era parar ali e esperar o tempo melhorar, mas assim que chegamos na cidade, as ruas pareciam rios, resolvemos seguir até Petrolina que ficava a mais de 200 Km. Pegamos a BA 235, e contornamos a barragem de Sobradinho no Rio São Francisco. Chegamos ás 18 hs, e ficamos do outro lado da ponte, na cidade de Juazeiro. Tinha parado de chover, e resolvemos dar uma caminhada para relaxar os músculos. Vimos na TV, que a previsão era de mais chuva para os próximos dias, por isso resolvemos sair bem cedinho, em direção a Feira de Santana - BA, principalmente porque nos disseram que a BR 407 estava com muitos buracos.Foi uma das piores estradas que já pegamos, e gastamos muitas horas dirigindo em baixa velocidade, a chuva tinha dado uma trégua e chegamos a Feira de Santana por volta das 16 hs. Saímos ás 8 hs com chuva fina, e pegamos a BR 101 até Itabuna, com alguns trechos de chuva forte, como era domingo, havia pouco movimento, chegamos por volta das 16 hs., e ficamos numa pousada em frente para o Rio Itabuna. Saímos ás 8 hs., com chuva fina e fomos em direção a Alcobaça - BA, a chuva não parava, depois assistimos no noticiário local que o Rio Itabuna, tinha transbordado, chegamos por volta das 14 hs, e em Alcobaça – BA, não estava chovendo, pelo contrário, fomos brindados com um sol depois de mais de 10 dias de chuva. A noite, por coincidência, encontramos o Luiz Fernando (Peninha), a Vanice e as crianças, que também estavam de férias, e há vários dias ali. Ficamos 3 dias e depois voltamos para a BR 101 e fomos em direção ao Espírito Santo. Paramos em Marataízes – ES, e ficamos numa pousada em frente a praia. Saímos às 9 hs, e paramos em Saquarema – RJ às 16 hs, onde ficamos até o dia seguinte, e saímos no final da tarde para duas horas depois, finalizarmos esta grande viagem.





RIO - REGIÃO SUL E CENTRO OESTE
TOTAL DE VIAGEM -->MAIS DE 8 MIL KM's

Esta história foi escrita e vivida por Paulo.Cesar da Rocha e Silva. Em dezembro de 1999, a poucos dias do natal do século, a virada do milênio, eu e minha namorada Ana Claudia, atual esposa, estávamos de férias, e novamente resolvemos pegar a estrada. Dessa vez, o destino seria o Sul do Brasil, chegando até as Cataratas do Iguaçu. Saímos do Rio, peguei a Rio-Santos , a BR 101, um caminho que requer muita atenção por parte dos motoristas, por causa das distrações proporcionadas pelo excesso de visuais, a cada curva você tem uma paisagem diferente, acompanhada pelo mar azul-esverdeado do lado esquerdo. Chegamos a Caraguatatuba – SP, lá pelas 17 hs, ficamos em uma pousada na praia, tomamos um sol e passeamos. Saímos cedo, e poucas horas depois já estávamos em Cubatão, pegamos a BR 116, e descemos até Curitiba, chegando ás 16 hs.,onde conseguimos um Hotel no centro da cidade. Saímos pra dar uma volta, era a minha terceira vez por lá, e cabe um parabéns pra cidade que possui um plano urbanístico muito bom. Saímos cedo, conhecemos Joinvile, almoçamos em Blumenau, e conhecemos Pomerode que fica perto, fomos dormir em Brusque. Saímos ás 11 hs, e fomos para Florianópolis que estava a menos de 2 hs de distância. Ficamos numa pousada entre a Lagoa da Conceição, e a Praia da Joaquina, ficamos passeando a tarde toda pela ilha, e depois de pegarmos uma praia no dia seguinte, continuamos os passeios. No outro dia saímos cedo, e fomos para Laguna, depois, pegamos a balsa e alguns Kms de estrada de barro para chegar no farol de Santa Marta. Depois do almoço decidimos dormir em Garopaba, onde chegamos por volta das 17 hs, e ficamos numa pousada perto da praia da Ferrugem. Passeamos de manhã pelas praias, e estava com saudades da minha prancha, porque o mar tava muito bom na Silveira, mas, como estava com uma dor no joelho resolvi não levá-la. Ficamos o resto da tarde na praia da Ferrugem, e no dia seguinte voltamos pra BR 101, com destino a Torres, onde chegamos na hora do almoço e ficamos numa pousada perto da praia. Saímos cedo, e fomos em direção a serra gaúcha. Onde almoçamos num restaurante que serve espeto corrido perto de Gramado. Ficamos passeando pela cidade, e quando vimos estávamos entrando na casa do Papai Noel, com direito a um vídeo e um passeio numa propriedade muito bonita e ornamentada com enfeites natalinos. Ficamos num hotel na avenida principal em Canelas, que estava toda enfeitada. Partimos cedo, e no final de tarde estava hospedado no centro de Passo Fundo para passar o reveillon. Dali fomos para Cascavel, onde chegamos ás 19 hs.. Saímos cedo, e ás 10 hs já estávamos em Foz do Iguaçu, onde passeamos nas Cataratas e em Cidade Del Este. Saímos sábado de manhã em direção ao Rio de Janeiro, porque na segunda-feira a noite, era a formatura da Ana Claudia (Fisioterapia), na Faculdade. Dormimos em Irati, e chegamos a noite de domingo no Rio Na terça-feira resolvemos voltar pra estrada, e fomos em direção a Belo Horizonte, pegamos a serra até Petrópolis, e seguimos na BR 040 até chegarmos em BH, mas resolvemos seguir adiante e chegamos em Sete Lagoas ás 18 hs. Saímos ás 9 hs, continuando na BR 040, passamos pela represa de Três Marias e paramos em Paracatu no final da tarde para pernoitar. Saímos cedo, e chegamos em Brasília as 11 hs. Depois de conhecer os principais pontos, resolvemos ir embora, em direção a Goiânia, pernoitamos em Santo Antonio do Descoberto, e por volta das 10 hs. chegamos a capital do Estado de Goiás, onde eu já estive quando tinha 11 anos. Depois de um passeio pela cidade, e no Mutirama (um parque), resolvemos continuar a viagem, pegando a rodovia GO 070, onde conseguimos chegar em Barra do Garça, na fronteira com Mato Grosso ás 20 hs, com um pôr do sol nos brindando a chegada ao Estado de Mato Grosso. Acordamos cedo e fomos tomar a vacina anti-amarílica, já que haviam casos que estavam sendo noticiados, e várias cidades da região, estavam fazendo campanha para a vacinação.Chegamos a Cuiabá na hora do almoço, arrumamos um hotel perto do centro, e fomos conhecer o Parque Nacional da Chapada do Guimarães, que ficava a menos de uma hora dali, onde andamos bastante e conhecemos a cachoeira do véu da noiva. A noite demos um passeio pela cidade que estava muito bonita com as iluminações natalinas, e mais fresca, porque estava um calor insuportável durante o dia todo. Saímos cedo em direção a Campo Grande no Mato Grosso do Sul e chegamos as 15 hs. Depois de um citi-tour, decidimos ficar num hotel perto do centro. Saímos 2 dias depois em direção a Três Lagoas, onde tem a represa no rio Paraná, que é fronteira dos estados de MT e SP. Atravessamos de balsa o rio Tietê, em direção a Pereira Barreto. Dali pegamos várias estradas e cidades que apareciam a cada 20 Kms, até pararmos em Uberaba, onde conhecemos a casa de Chico Xavier. Dormimos em Pará de Minas, e saímos cedo em direção a Belo Horizonte, onde pegamos a BR 262 até Venda Nova do Imigrante, ali almoçamos e depois voltamos para a estrada, chegando no começo da noite em Macaé. Saímos um pouco tarde neste ultimo dia de viagem, e fomos bem devagar, chegando ao Rio no começo da noite, e curtindo muito os últimos momentos desta viagem incrível.




RIO – FORTALEZA – RIO
Esta História foi escrita e vivida por Paulo César da Rocha e Silva em Dezembro de 1998 e Janeiro de 99. A idéia inicial era pegar a BR 101 e subir curtindo e conhecendo alguns lugares do litoral. Teria a companhia de minha namorada na época e atual esposa, Ana Claudia, que ficou expert em olhar o mapa e as placas de sinalização, além de dirigir um pouco, tornando mais segura e menos monótona e cansativa a viagem. Saímos sábado de manhã, e pegamos a BR 101 no sentido Vitória. Fizemos um “xixi break” em Araruama, e em Macaé, e por volta das 16:00 hs, já estávamos conhecendo o Litoral do Espírito Santo, começamos por Iriri, com praias bem bonitas e fomos subindo a costa até chegarmos em Vila-Velha, e a noite chegamos em Vitória onde achamos uma pousadinha em frente a praia. Saímos cedo rumo as praias do litoral norte, depois voltamos para a BR 101, passando numa estrada com dezenas de Kms de uma floresta densa, com árvores gigantes dos dois lados, sistematicamente plantadas, era a Aracruz Celulose. Já na BR, resolvemos conhecer e dormir em Alcobaça, chegamos por volta das 18:00, ainda com sol e pouco movimento, estava passando na TV a decisão do campeonato brasileiro de futebol. Depois de perguntarmos por pousadas, resolvemos ficar em uma de frente pra praia e com piscina, quarto grande com TV, AR Cond. e Frigobar, que pertence a um carioca. A idéia era ficar só um dia, mas ficamos 5 dias e a diária saiu a 30 reais com café da manhã. Saímos dia 25 bem cedo, depois de termos comemorado o natal num quiosque na praia, comendo camarão e moqueca de peixe. Passamos em Prado, e fomos para Porto Seguro onde chegamos as 10 da manhã e saímos ás 15 hs, depois de muito passeio e várias fotos, é um lugar histórico e muito bonito, contando com uma ótima infra estrutura, inclusive aeroporto, mas queríamos chegar logo a Salvador e resolvemos voltar para a BR !01 e dirigimos até Ilhéus, onde achamos uma pousadinha de frente a praia e perto do centro, e ás 19 hs, já estávamos passeando e fomos depois tomar um sorvete no bar do “Nacib”. A cidade era sustentada pela maior produção de cacau no mundo, e com uma grande movimentação de barcos, irá figurar, na maior parte do século XX, entre as mais ricas do país. Esse cenário foi o pano de fundo para uma história de amor, entre uma mulata e um árabe, eram, Gabriela e Nacib, no romance Gabriela Cravo e Canela (1958), o livro mais popular e o mais lido do escritor Baiano, Jorge Amado. Bem cedo pegamos a estrada e no final da manhã já estávamos em Itaparica, onde pegamos a balsa para Salvador, encurtando o caminho em mais de 100 kms. Passeamos pelas praias e vimos vários hotéis e pousadas, escolhemos um hotel na praia vermelha, e fomos passear no farol e no pelourinho. No segundo dia, fomos a uma praia ao lado de Itapuã, e fiquei surfando a manhã toda, enquanto a Ana torrava sua pele na areia. A tarde fomos no mercado modelo, elevador Lacerda, igreja do bonfim, e vários outros lugares. Saímos cedo de Salvador em direção a Aracaju, fomos pela BA 233, e no começo da tarde já estávamos estalados em uma pousada da praia de Atalaia, fizemos um citi-tour pela cidade, e ainda pegamos uma praia no final da tarde, onde surfei umas marolinhas e depois comemos vários carangueijos no quiosque. Saímos cedo e fomos para Porto de Galinhas e depois chegamos em Recife ás 15 hs, onde achamos uma pousadinha na praia da Boa viagem, depois de uma desistência de última hora, nem acreditei! Pedimos uma pizza gigante, metade calabresa e metade frango com catupiri, e depois fomos para a praia ver os fogos. Pegamos uma praia cedo, e depois fomos conhecer Olinda, e alguns pontos turísticos de Recife. Saímos cedo, e pegamos estrada rumo a Paraíba, conhecemos o Cabo Branco, que fica na Ponta do Seixas, o ponto mais extremo do Brasil, a Leste, e mais perto da África, depois fomos para João Pessoa, onde ficamos num condomínio em Tambaú, onde alugavam apartamentos. Passeamos a tarde toda, e ainda pegamos uma praia no final de tarde, o mar estava sem ondas, e a maré já estava a poucos metros do calçadão, conseguindo atingi-lo a noite. Saímos ás 9 hs e fomos para Natal, conseguimos uma pousada na praia dos artistas, e só atravessei a rua para chegar na praia, eram 16 hs, e o mar estava com ondas de 1m, e 1,5m nas séries, que no começo estavam tubulares, e depois quando saí por volta das 19 hs, já estavam muito cheias. Fomos dar um passeio e acabamos encontrando com o Alexandre e o André e suas famílias num centro de Artesanato ao lado da nossa pousada, muita coincidência porque se tratava do meu gerente na época, com um outro gerente, e encontra-los tão distantes, foi incrível, iriam embora na manhã seguinte para a Paraíba. Acordei 5:30 hs e surfei até ás 8 hs, depois fomos para Genipabu conhecer suas praias e dunas, pegamos a balsa, e meia hora depois, já estava descendo as dunas com uma tábua alugada, por garotos que ficam no alto do morro, no começo da tarde conhecemos o forte dos reis magos e o restante da cidade. Acordamos cedo e pé na estrada, com destino a Fortaleza, dessa vez passamos nas áreas mais secas de todo o caminho. Cactos por todo o lado em centenas de Km, e um sol fortíssimo completavam a paisagem, chegamos a Fortaleza ás 14 hs, e conhecemos logo a praia do futuro, pegamos umas informações, e fomos conhecer a praia principal, Iracema, onde acabamos ficando numa pousada no canto direito de quem vê a praia. Fomos conhecer a ponte dos ingleses no canto esquerdo, uns 5 km de distancia da pousada, e fizemos um city-tour. A noite consegui no catálogo, o telefone de um amigo de infância, o Nilo, que é professor e estava de férias, morava perto da pousada e ficou de me encontrar na manhã seguinte. Como a Ana queria ficar descansando na praia ali em Iracema, percorri com ele e filmei vários lugares, indo até a praia do Cumbuco. Nos despedimos ás 13 hs e fiquei passeando com a Ana em vários lugares, e pensando que amanhã começaríamos a voltar. Saímos cedo, e na hora do almoço chegamos em Canoa Quebrada, um paraíso, ficamos em uma pousada em frente a praia até o dia seguinte, quando fomos para João Pessoa novamente, e conhecemos Cabedelo. Saímos cedo e chegamos no começo da noite em Barra de São Miguel, Alagoas. Dia seguinte de muita estrada, até chegarmos a Valença na Bahia, no começo da noite, é dali que se pega a barca para a ilha de Tinharé, onde fica a praia de Morro de São Paulo. Visitaríamos no dia seguinte, mais choveu muito, e resolvemos ir embora, chegando a tarde em Alcobaça e ficando na mesma pousada da ida. Dia seguinte seguimos até Cachoeiro do Itapemirim, onde ficamos num hotel na Av. Beira Rio. Ultimo dia, era sábado, e chegamos ao Rio no final da tarde. Fim de viagem, e a certeza de voltar um dia, apesar dos problemas sociais que são visíveis pelo caminho, onde milhares de pessoas passam o dia, esperando um agrado dos viajantes, por causa do descaso de nossos governantes.o de nossos governantes.




R I O - C H U Í - R I O
Esta foi a minha primeira grande viagem de carro, no total, foram 7240 Km percorridos entre o RJ-Chuí-RJ Nestas fotos, Portão de Gramado e Fronteira com Uruguai no Chuí.Post:
Esta história foi vivida e escita por Paulo Cesar da Rocha e Silva. Esta viagem aconteceu em dezembro de 1996. Saí do Rio de Janeiro de carro, sozinho, fui até o Chuí e voltei pelo litoral, foram 20 dias inesquecíveis. Saí domingo de manhã e fui até São Paulo para casa do meu irmão. Não tinha um planejamento, porque decidi na sexta, arrumei as coisa no sábado, e parti no domingo. Fui de Fiat Uno e levei uma barraca, a idéia era acampar em alguns lugares, e em outros, procurar pousadas. Também levei uma prancha de surf , e um material para mergulho, além de uma máquina fotográfica Zenith, que tirava foto sozinha, bastando girar o cronômetro e correr pro local focado. Com esse material no carro, cheguei a São Paulo com a idéia de viajar até o ponto extremo sul brasileiro, o Chuí. Meu roteiro começou na segunda-feira , sairia cedo com destino a Vila Velha no Paraná. Saí por volta das 8, fui em direção a Sorocaba pela rodovia SP 270, depois peguei a SP 127 em direção a Capão Bonito, entrei na SP 258, passando por Itapeava, Itararé (na fronteira com Paraná), continuei na mesma Rodovia agora já com o nome de PR 151, e fui até Ponta Grossa, Vila Velha é do lado, e cheguei no começo da tarde, depois de dirigir mais de 400 Km, parando em alguns lugares rapidamente para tirar fotos. Iria finalmente conhecer o Parque Estadual de Vila Velha, localizado no município de Ponta Grossa, ele possui uma área de 3.122 hectares. Comecei conhecendo Furnas onde desci em um elevador até um espelho d’água , são vários assim, parecem piscinas, são arredondadas, e já estão nessa formação geológica há mais de 300 milhões de anos. Conheci a Lagoa Dourada, com 320 metros de diâmetro é de uma beleza incrível, sendo proibido é claro o banho, a lagoa é repleta de peixes. E finalmente fui ver as esculturas de arenito, originadas pelas mudanças climáticas e a ação dos ventos, surgiram vários formatos que lembram, bota, camelo, índio, proa de navio, esfinge, garrafa, e a famosa taça. Levei uma hora e meia só nesse parque, e mais uma hora e meia em Furnas e na Lagoa Dourada. Com sol forte, depois de consumir algumas garrafas de águas minerais, e várias fotos tiradas, resolvi pegar a estrada, consegui andar bem, e cheguei em Mafra já em Santa Catarina e na BR 116, antes das 20:00. Saí ás 6 com um pouco de frio, era só descer a BR até Porto Alegre. Nestas fotos, o carro e a barraca num dos vários acampamentos que fiz, e no Parque de Vila Velha, diante de uma das esculturas naturais.10 da manhã já comecei a descer a serra gaúcha, e almocei um espeto corrido em um restaurante na entrada de Gramado. Paguei 3 reais,, eram 11:30 hs e tava vazio ainda, dava direito a self service e churrasco que passava nas mesas, quando vi já estava com um prato só de carne, e outro só com legumes, fora a polenta, azeitonas, farofa, batatas fritas, e pasteis que ainda colocaram na minha mesa, quando saí 40 minutos depois, tava cheio, com fila para entrar, pelo visto, escolhi bem.. Desci a serra bem devagar, o sol querendo aparecer, a estrada bem florida de gardênias, formavam-se altos corredores e sentia-se o cheiro dentro do carro. Passei batido por Porto Alegre, continuando na mesma BR 116, ainda eram 17:00 hs e desceria um pouco mais, fui até a cidade de Quinta, já na BR 471, á última estrada brasileira, que me levaria até o Chuí., faltavam duzentos e poucos kms, as nossas últimas, ou as primeiras terras, e uma das mais incríveis que já vi. Fiquei numa pousada ao lado de um grande posto, já passavam das 21:00 e ainda tinha sol. Pude pegar muitas informações no posto e no hotel, como não dar bobeira com o carro lá, tirar fotos discretas, e depois sair, porque é fronteira, há cassinos no lado do Uruguai, etc. Saí ás 7:00 para o ataque final, 80 km depois já estava na estação ecológica do Taim. Só havia a estrada com lagoas nos dois lados, não tinha mais nada, são mais de 150 km de estrada, sem curvas, por isso que é bom pegar esta estrada de manhã, por causa da falta de atenção que pode ocorrer pela monotonia. Quase não tem acostamento, é puro pântano nos dois lados. Milhares de pássaros habitam aquelas áreas, que também estão repletas de peixes, e outros animais. A cidade do Chuí é muito pequena, sendo que em sua principal rua de comércio, fica de frente pra principal rua da cidade do Chuy do Uruguai, onde os camelôs que ficam no meio da rua, seriam uma suposta fronteira. Fui no arroio, nas Placas de fronteiras, e voltei uma hora depois, tinha conseguido completar esta parte do roteiro e agora voltaria pelo litoral pra conhecer algumas praias. A primeira foi a praia do Cassino, tentei surfar, mas a água tava tão gelada e o vento tão forte, que na primeira marola sai fora, voltei congelado pro carro e resolvi pegar estrada, fui até Tramandaí do Sul, onde dormi num camping na estrada. Acordei cedo, peguei uma hora de ondas em Tramandai, e sai para Torres que estava a menos de uma hora. Consegui um quarto numa pousada a uma quadra da praia, fui ver o mar, e as ondas não estavam boas, muito pequenas, resolvi dar uma volta a pé pelo centro, indo até o farol, onde o visual das praias são incríveis. Cheguei as 18:00 na Pousada, estava bem cansado, mas, carregava uma pizza grande, metade quatro queijos, metade camarão com catupiri, liguei o ar-condicionado e não saí mais. O cansaço venceu, e o silencio me fizeram ter uma noite bem tranqüila, acordando lá pelas 7: 00, fui checar o mar, mas estava sem onda e sem vento, voltei pra pousada, tomei um bom café, com pães, bolos, geléias, queijos, frutas..., e fui pra estrada novamente, queria chegar logo ao Farol de Santa Marta. Cheguei meio dia, procurei as cabanas no alto do morro, e consegui uma fácil, era de dois andares, só tinham outras duas ocupadas, o resto vazio, fora os quartos e lugares para acampar que a área disponibiliza Lá de cima dava pra ver umas linhas brancas no mar, e o pessoal da pousada falou que estava meio metro de onda. Fui dar uma caída, e só sai ás 17 hs, fiquei dois dias ali, era surf a manhã toda, almoço num barzinho, que geralmente servem prato feito com peixe, arroz, feijão e salada. Uma cochilada básica até ás 15:00, e recomeçava o surf até as pernas começarem a pesar, hora de sair, e tomar uma cerva vendo o sol ir embora lentamente. No outro dia era Natal, e resolvi pegar estrada e ir para Garopaba, tinha um endereço de um camping na praia da ferrugem. Fiquei dois dias e peguei o melhor mar de toda a viagem, surfei assim que amanheceu, depois de ter passado a noite de natal sozinho numa barraca, comendo um frango assado, com pão e vinho, veio o presente de papai Noel, ondas de 1 metro com parede longa e lisa, a série vinha com 4 ou 5 ondas perfeitas, fiquei mais de 2 horas surfando sozinho, depois entraram dois garotos com menos de 16 anos, e uns golfinhos, que apareceram sem avisar, os quais, apressaram a minha saída assim que vi as barbatanas enormes, lembranças do famoso filme de Spielberg, Tubarão, vieram logo na minha cabeça. Fui embora no outro dia de manhã, e duas horas depois já estava em Florianópolis. Fiquei num camping em frente a praia do Campeche, durante 3 dias, rodei, surfei, e mergulhei no último dia no Costão e na pedra careca da Joaquina, já não tinha mais onda, e a previsão era pra mais alguns dias. Resolvi então pegar a estrada e conhecer aquela região de Brusque, Blumenau, Pomerode, famosa pela imigração germânica, em décadas passadas. Dormi em Brusque, e no outro dia, peguei a BR 101 novamente, passei por Curitiba e lá pelas 15:00 horas cheguei em Peruíbe, litoral sul de São Paulo era o último dia do ano, a cidade estava cheia, e só consegui uma vaga num camping, porque havia um casal indo embora passar o reveillon em Santos. Queria conhecer a Estação Ecológica da Juréia que era do lado, mas não consegui a autorização, por causa das festividades. Fui de barco com um pescador (sr. João que me disse que tinha 60 anos), no dia seguinte, e depois de irmos a duas praias, encontramos um vigia da estação, que conhecia o pescador, e nos aconselhou a voltar, porque estava tendo muita invasão ao parque de pessoas armadas, com o intuito de caçar, e como sabemos, bala perdida é uma loteria. Noutro dia fui para o Guarujá, e dormi em Bertioga, numa pousadinha na praia. Acordei cedo e peguei estrada rumo a Itamambuca, surfei um pouco, o mar continuava pequeno, e com muita gente, resolvi ir para Parati. Arrumei uma pousadinha a 1 km do centro histórico, fiquei mergulhando até 19:00, depois fiquei comendo espetinho de camarão e peixe, ali na areia, uma cervejinha gelada me acompanhava naquele momento, em que o sol ia embora. Eu que presenciei vária vezes este espetáculo, em vários lugares, estava convicto da sua presença energética em nossa vida, e de sua importância no nosso ecossistema. Ultimo dia de viagem, mergulhei cedo e fui pra casa, era sábado e percorri os últimos kms da Rio-Santos, na maior tranqüilidade, pouco tráfego e muita blitz, e já com saudade dos últimos dias passados.ita blitz, e já com saudade dos últimos dias passados.

Tuesday, June 13, 2006

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PORTUGAL E ESPANHA - 1995 Esta viagem foi vivida e escrita por Paulo Cesar da Rocha e Silva. Parti de novo para a Europa (a primeira vez, está na história abaixo), era dezembro de 1995, e desta vez, fiz tudo diferente. Comprei as passagens pela TAP até a cidade do Porto. Tinha a pretensão de encontrar alguns parentes, embora não tivesse endereço deles, somente uma referência, um lugar chamado Castelo de Paiva, as margens do Rio Douro, perto da cidade do Porto. Também aluguei daqui um carro para pegar no próprio aeroporto de desembarque. Teria uns 20 dias para descobri-los ou não. Não marquei nenhum hotel, esperava chegar cedo e procurar um, mas meu avião atrasou, cheguei uma da manhã no aeroporto, e o cara da locadora ainda estava me esperando, porque sabia do atraso. Foi minha salvação, dormi no próprio carro no estacionamento, aluguei por 18 dias, a 490 dólares ,custo total com seguro e tanque cheio, era um Peageaut 308 azul marinho, com 60 km rodados, completo com ar e cd, sairia a 27,23 dólares por dia. Desta vez levei uma filmadora pequena, um Anorak (roupa térmica, parecida com nylon, que não deixa entrar e nem sair calor), um bom mapa das estradas, gorro, luva, cachecol, protetor labial e óculos escuros. Acordei ás 8 da manhã, e ainda estava escuro e chovendo um pouco, era segunda feira dia 22 de dezembro, e fui no aeroporto pegar informações e tomar um café pequeno, ou grande,, como dizem lá, uma bica, curta ou cumprida. Comprei água e biscoitos, e fui pra estrada, com aquela chuva fina e com névoa. Levei quase 3 horas, num trajeto de uma. Nestas fotos temos lá em cima a cidade de Paredes, onde me hospedei na casa da tia georgina, a poucos kms da cidade do Porto, e as outras duas são da casa de Lúcia (criança que viu a Virgem Maria, junto com Francisco e Jacinta), em Fátima. Nestas fotos temos a Van, a Catedral e a fronteira com a Espanha. Não é exagero falar que são ótimas estradas, bem sinalizadas, sem buracos, com locais de parada contendo banheiros e mesas para lanches, mas como tudo tem seu preço, paga-se nos pedágios ao longo do caminho. Paramos num desses depois de mais de 4 horas de estrada, e fizemos um senhor lanche, com caldo verde, frango, presunto defumado, queijo, bolinho de bacalhau, broas, azeitonas, e alguns salgadinhos e doces que não consegui guardar o nome, além é claro de um garrafão de vinho, difícil foi sair dali, mas 30 minutos depois foi o que fizemos, e chegamos em Santiago de Compostela ás 14:00. A Catedral é algo impressionante, é tão imponente a sua presença, que ficamos o tempo todo olhando para cima, e para os lados, observando os detalhes, logo na entrada é costume colocar a mão numa das pilastras e pedir por sabedoria, foi o que fizemos. Assistimos ao restante da missa, e atrás do altar, fomos visitar o tumulo de Santiago, que fica num subsolo. Filmamos e fotografamos, mas a pouca luz interna prejudicou algumas fotos, precisava de um flash extra. Fizemos o mesmo caminho de volta, pegando chuva fina em vários trechos. Nos outros dias, conheci com o irmão do Bernardo, o Francisco, aquela região do Porto, Espinho,Gaia, Penafiel, Paredes, St.Tirso (onde fiquei hóspede por uma noite no apartamento do primo Joaquim e sua esposa Antonieta, e o legal é que nos primeiros andares funciona um Shopping de alto nível), Penafiel, Paredes, etc. Depois fui a Amarante e Guimarães com minhas primas e tias, até que chegou a hora de partir, 19 dias muito intensos e marcantes, prometo que um dia volto !!to !!

Saturday, June 10, 2006






EUROPA 1994

Esta viagem foi maneríssima. começou a 15 dias antes de entrar de férias no emprego. Estava com um amigo do trabalho almoçando, quando surgiu o assunto férias. Eu não estava com muita grana, só me sobravam uns 400 reais na época, 1994, e umas contas a pagar. Ao folhearmos um jornal, vimos o anúncio de uma empresa de turismo, falando sobre uma viagem pela europa, passando por 12 países, mais de um mês de viagem. Começamos a brincar com o fato, e o Fernandes falou que tinha uns mil reais, mais cartão, e o preço era em torno de 6 mil dólares. Em 1994, 1 real era o equivalente a 1 dolar. Erámos propagandistas de laboratório na época, e teríamos uns vinte e poucos dias de férias, o resto tirava-se no carnaval. Por coincidência a agência ficava no mesmo prédio em que estávamos trabalhando. Pausa no texto, para ver esta foto mal tirada, onde estou na Torre de Belém, em portugal. Ficamos pensando naquilo a tarde toda, e acabamos passando na agência no começo da noite. Eu estava me divorciando e não tinha filhos. o Fernandes tava noivo e sem filhos. O problema era que não tínhamos grana e muito tempo. Conversamos mais de uma hora com o agente, e conseguimos um pacote incluindo Portugal, Espanha, França Inglaterra, Belgica e Holanda. Dariam 20 dias, no mesmo grupo que visitaria os outros 12 países, porém, retiramos todos os passeios incluídos no roteiro, idas a cantinas, casas de show, etc. Nesta foto estou em Madri, na praça onde fica a estátua de Don Quixote. Para pagarmos a viagem, cada um parcelou do seu jeito. O custo total era de R$ 2.500,00, e eu, acabei parcelando a entrada, e paguei em seis meses o restante. Com os passaportes em dia, esperamos alguns dias para a confirmação, e conseguimos as passagens, o sonho apenas começava. Viajamos sem escala até Lisboa, quando saímos do Rio de Janeiro, a temperatura girava em torno de 35 graus. Chegamos em Lisboa e a temperatura estava em torno de 6 graus. Começava aí o primeiro choque da viagem, o térmico, depois viria o cultural. O nosso pacote dava direito a locomoção com o grupo, hospedagem e um city-tour. Depois ficávamos livre para fazermos o que quisermos, enquanto o grupo saía com o guia para ir a restaurantes, lojas, shoppings,etc. Nesta foto estamos no portão da Catedral de Burgos. Foram 3 dias inesquecíveis em lisboa. Fomos á vários pontos turísticos, e os que mais me impressionaram foram a Torre de belém, o Monastério dos Jerônimos, e as estreitas ruas da Alfama. Na última noite, fomos comer um coelho a caçadora num restaurante perto do hotel, tomamos 2 garrafas de vinho, e pagamos em torno de 12 dólares. Na manhã seguinte encontramos com o grupo no salão do hotel, e fomos para o aeroporto. Uma hora depois de um vôo com muita turbulência, desembarcamos em Madri, com muita chuva. Fomos para o hotel, logo a seguir um city-tour pela cidade e já estávamos de volta ao hotel. O grupo iria para uma casa de espetáculo assistir dança flamenca, e nós dois, fomos conhecer as ruas, as centenas de bares, o Museu do Prado, as praças com lojas subterrâneas, etc. Nos bares, quando pedíamos uma cerveja, sempre colocavam Tapas (petiscos), diferentes, e eram de graça, passamos 3 dias provando centenas de petiscos, e falando sobre futebol, porque o Romário tinha acabado de sair do Barcelona, e era assunto oficial nos bares, e quando sabiam que éramos brasileiros, ofereciam mais, cervejas, petiscos e até descontos. Comemos o melhor sanduiche de presunto das nossas vidas, no Museu del Jamom, A loja parecia uma padaria gigante, só que com milhares de Presuntos (Pernil defumado), pendurados no teto, e um cheiro de defumado em toda a loja. )Nesta foto estou no parque onde fica a Torre Eiffel. Continuando, pegamos o metrô e fomos conhecer o museu do Prado, com um dos acervos mais ricos de toda a Europa. Acabei comprando um livro contendo todas as obras, uma bela lembrança por apenas 5 dólares. Voltamos a pé, passando por centenas de bares temáticos, alguns com temas sobre futebol, avião, trem, etc. Quase não dormimos, e quando encontramos com o grupo 3 dias depois, pegamos um ônibus fretado só pra gente, que iria para o norte da Espanha, e pararia em Burgos para conhecermos a Catedral. Fomos para o banco de trás, e apagamos durante 4 horas. Após o passeio a catedral, almoçamos num restaurante a peso, na estrada, estávamos a caminho de Bordeaux para passar a noite de Reveillon, e comi um pouco de paeja, e levei um sanduíche de salmão defumado pro ônibus, e uma garrafa de água. O banco de trás nos aguardava, o ônibus era grande, nosso grupo era de um pouco mais de 20 pessoas, e sobravam muitas poltronas, no final, tinham seis poltronas enfileiradas, em que eu dormia em 3, e o Fernandes nas outras 3, viraram camas durante todo nosso tempo no ônibus. 4 horas depois acordamos com um barulho no ônibus, tínhamos acabado de chegar a Bordeuax, com o pessoal vibrando com a fachada do hotel, e a proximidade do centro. Eram 19 horas, e o grupo iria para um restaurante perto dali, que estava na programação do pacote, e o guia, veio nos convidar para passar com eles, que eram apenas 65 dólares, que iríamos nos divertir e tal... olhei pro Fernandes, olhamos pro guia, e falamos quase ao mesmo tempo, Feliz ano novo, nós vemos amanhã no café! E subimos pro nosso quarto. O bom de você ir com alguém conhecido nessas viagens de excursão, é que você racha as despesas do quarto, saindo mais barato a viagem, porque todos os quartos tem 2 ou mais camas. Tiramos um cochilo, e descemos, 23:00, com dois empregados na portaria, parecia que estávamos sozinhos, e quando saimos, tava um frio que nunca tinha sentido na minha vida, com uma névoa fraca querendo penetrar pelas ruas, sabíamos que era só seguir em frente, na rua do hotel, que há uns 800 metros estaríamos numa grande praça, onde até ficava o tal restaurante do nosso grupo. Caminhávamos apressados, com fome, quando vimos uma barraquinha, onde o cara fazia hambúrguer e outros sanduíches, pensamos 2 segundos, e já estávamos devorando o primeiro, e pedindo o segundo. Saímos batido, com uma latinha de refrigerante na mão, faltavam 10 minutos pro novo ano, 1995. Chegamos na praça, tava a maior multidão, vimos de longe o grupo sentado numa mesa, pareciam desanimados, rodamos a praça toda, e uma outra do lado, com vários barzinhos abertos. Começaram os fogos, escolhemos um pub mais vazio, tava tocando rock, tomamos cinco canecas de vinho local, vários petiscos, gastamos 10 dolares cada, saímos as 2:30, com uma névoa forte, não dava pra ver nada, com o vinho na cabeça, levamos meia hora pra chegar no hotel. 8:00 da manhã já estávamos na estrada novamente. Subimos o Vale do Loire, visitamos o castelo(chateau) de Chenonceaux, e chegamos a Paris no começo da noite de Domingo. Ficamos até quinta, pegamos nosso ônibus e fomos para o norte da França, para Calais, onde fizemos a travessia de Ferryboat até Donver, e ás 16:00 já estávamos em Londres. Saímos domingo depois do almoço, pegamos o Ferryboalt de volta, entramos na Belgica, paramos em Bruges e Bruxelas, e chegamos a Amsterdan na Holanda ás 22:00. Ficamos até terça, quando tivemos que nos separar do grupo, e voltamos sózinhos de TGV (aquele trem muito rápido), até Paris, onde pegamos o avião de volta para o Brasil no começo da noite. Foram 20 dias incríveis, onde aproveitamos cada segundo, vimos muita coisa, e fomos a muitos lugares, que quando comentamos com algumas pessoas do nosso grupo, eles disseram que perderam muito tempo indo a lugares desnecessários e supérfluos. Por isso fica aqui a dica, não perca tempo , visite logo os principais, e misture-se ao povo, para absorver, aprender e entender a cultura local.

Thursday, May 11, 2006


BEM-VINDOS!!!!! DIVIRTAM-SE!!!!!